AQUELA DOR
Fadiga.
Um cansaço toma minha alma.
O que estou fazendo de mim?
Questões mal resolvidas ainda
pairam dentro de mim. E outras novas vêm.
Me vejo solitária. Onde estão os
meus amigos de jornada?
Escolhi andar só, por um tempo,
eu sei. Mas, agora me sinto perdida. Não estou sabendo mais para o quê olhar.
Para onde olhar e como olhar.
A arte, a pintura, por exemplo,
traz boas perspectivas ( e ainda há quem ache que as artes não servem para nada
ou só para o entretenimento).
Mas, como expandir um pouco mais
a minha consciência?
Sem o diálogo, sem o remendar-se,
sem o aprimorar-se não vejo saída!
Sei que hoje meu coração dói
quando penso em aprimorar-me.
Algo em mim dói e não consigo
enxergar o que é.
O olhar do outro tem me doído. O
que será que não quero enxergar nesse momento dentro de mim?
Será a vida medíocre que venho
substancialmente levando e insistindo tentar em levar?
Onde está aquele fervor? Aquele
amor e paixão pela vida?
Detesto passividade. Mesmice.
Calmaria demais. Silencio demais quando ainda há tanto o que se viver e dizer.
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