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Mostrando postagens de outubro, 2017

AQUELA DOR

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Fadiga. Um cansaço toma minha alma. O que estou fazendo de mim? Questões mal resolvidas ainda pairam dentro de mim. E outras novas vêm. Me vejo solitária. Onde estão os meus amigos de jornada? Escolhi andar só, por um tempo, eu sei. Mas, agora me sinto perdida. Não estou sabendo mais para o quê olhar. Para onde olhar e como olhar. A arte, a pintura, por exemplo, traz boas perspectivas ( e ainda há quem ache que as artes não servem para nada ou só para o entretenimento). Mas, como expandir um pouco mais a minha consciência? Sem o diálogo, sem o remendar-se, sem o aprimorar-se não vejo saída! Sei que hoje meu coração dói quando penso em aprimorar-me. Algo em mim dói e não consigo enxergar o que é. O olhar do outro tem me doído. O que será que não quero enxergar nesse momento dentro de mim? Será a vida medíocre que venho substancialmente levando e insistindo tentar em levar? Onde está aquele fervor? Aquele amor e paixão pela vida? Detesto passividade. Me

LUCIDEZ

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Há dias em que a vida nos presenteia com momentos lindos de lucidez.  A lucidez é luminosa, traz paz, mesmo vindo de um caos. Ela instaura a paz, a tranquilidade e a quietude em nossa vida, em nossa mente. A lucidez se degusta como o próprio ar quando se estava sentindo falta dele. A lucidez se degusta como um pedaço vital de memória das nossas vidas há tempos esquecido. A lucidez quando esquecida e relembrada se sente como um membro adormecido o qual acabamos de voltar a ter consciência. Olha-se para ela quase como um milagre que se quer fazer durar para toda a eternidade. Receio que este tipo de lucidez seja a própria manifestação da eternidade.